Estava refletindo sobre a vida em geral, sentindo uma angústia, um medo de que meus problemas tomassem contam da minha razão e eu me entregasse a frustração... Comecei a pensar como seria a vida sem a esperança, sem a força que encontramos justamente quando nos sentimos desanimados perante as diversidades... Pensava em algo que pudesse descrever o que pensava e não vinha... Fuçando blogs alheios eis que veio ao meu encontro um texto do jeito que gosto, poético... que veio a revelar ...
"Morre a alma que não ri, que não goza, que não sente prazer...
Morre a alma que não canta, não fala tolices, não dança, não sabe se divertir.
Morre a alma que chora, lamenta a vida, se satura de dor.
Morre a alma que perdeu a esperança, que não vê luz no fim do túnel, que se perdeu no passado. Morre a alma que já não discute, apenas acata.
Que já não luta, apenas aceita.
Que já não mais encontra alegria, apenas suspira.
Morre a alma que pertence a um corpo apenas, Corpo este que não faz mais o que quer,
Que se prendeu em amarras fortes, não consegue desatar os nós.
Morre a alma num corpo cheio de vida, em que os olhos já não brilham mais.
Que clama por vida, mas sem forças apenas sobrevive e sonha com o que viveu.
Morre a alma.
Sobra a vida.
Sobra um corpo desgastado e sem vigor.
Sobra vida.
Falta alma.
Morre a alma sem cor. "
( Adriana Csanády.)